Investindo no seu negócio: mais do que uma boa ideia, a importância da estratégia
- Em 11/08/2021
Neste artigo vamos falar sobre um tema polêmico e sempre atual, como investir em seu negócio e, simultaneamente, proteger seu patrimônio pessoal e valorizar o negócio em desenvolvimento.
Como investir em uma boa ideia e potencializar as suas chances de sucesso e reduzir o risco ao patrimônio pessoal?
Como estruturar o seu negócio para atrair investidores?
Estas são perguntas comuns de nossos clientes e preocupações daqueles que investem não apenas dinheiro, mas seu tempo e dedicação a um negócio.
Vamos conversar sobre soluções que podem te ajudar a escolher a melhor opção para o seu negócio:
- Quais os riscos de empreender?
- A importância da proteção patrimonial;
- A importância das regras: os direitos e deveres de sócios e investidores
- Valorizando sua ideia e seu negócio;
- Investimento no futuro.
Quais os riscos de empreender?
Empreender no Brasil é um desafio. A instabilidade política, legislação tributária confusa, os impostos e taxas que oneram a atividade e a incerteza causada pelo nosso Poder Judiciário, são alguns desses desafios.
Por exemplo, ao se contratar um empregado, expõe-se aos riscos de uma reclamação trabalhista. Ao se desenvolver atividade, há os ricos fiscais, que são agravados pela complexa legislação fiscal brasileira.
Ainda, ao se relacionar com consumidores, fornecedores e terceiros, assume-se obrigações cujos riscos podem ser prevenidos mediante a celebração de contratos, a serem elaborados por advogados especializados que podem avaliar riscos para garantir a segurança do negócio.
Ainda, conforme o negócio, há outros órgãos fiscalizadores envolvidos, cada qual com a sua legislação específica, a qual deve ser observada, sob pena de aplicação de penalidades, que vão desde a aplicação de multas até a suspensão de licenças de funcionamento e das atividades.
Se, por qualquer motivo, deixar-se de pagar impostos, fornecedores, aluguel, salário de funcionários ou obrigações financeiras, como empréstimos, há possibilidade de que seu credor proponha ação judicial ou reclamação trabalhista para receber os valores devidos.
Execuções fiscais, cíveis ou trabalhistas podem atingir o patrimônio pessoal dos sócios, trazendo prejuízos, por vezes, irreparáveis. Além de anotação de dívida em órgãos de proteção ao crédito que pode prejudicar os seus negócios!
Há como minimizar os riscos, por meio de consultoria jurídica especializada nas áreas trabalhistas, cível e tributária.
Contudo, e se não há como evitar o inadimplemento das obrigações, há solução?
Pode-se reduzir a ameaça ao seu patrimônio por meio de planejamento societário, a ser estruturado por advogado especializado!
Ameaças como a crise financeira podem apavorar o empresário, mas o planejamento adequado e a gestão profissional podem reduzir tais ameaças e aumentar as suas chances de sucesso!
A importância da proteção patrimonial
Diante de tantos riscos, alguns do quais existem, independentemente da decisão do empreendedor, enquanto outros podem ser evitados ou reduzidos.
A proteção patrimonial pode ser alcançada mediante a estruturação societária e gerencial do seu negócio, a qual traz consigo não apenas a proteção do patrimônio familiar, mas também:
- a economia tributária;
- a profissionalização da gestão;
- a especificação de direitos e deveres de sócios e investidores; e
- a valorização do negócio frente a potenciais investidores.
No planejamento societário, é possível definir uma estruturação societária que conceda maior segurança ao seu patrimônio pessoal, de acordo com os interesses e prioridades individualizadas de cada empreendedor (https://es.azevedoneto.adv.br/no-que-devo-investir-ao-empreender/).
Desde a definição do tipo societário, até a definição de quem serão seus sócios, se pessoa jurídica da qual o empreendedor é sócio ou este em sua pessoa física.
Off shores, como são conhecidas as empresas com sede no exterior, holdings patrimoniais.
Muitos benefícios podem ser conseguidos ao se investir na estruturação societária do negócio.
A importância das regras: os direitos e deveres de sócios e investidores
Para que o relacionamento entre os envolvidos, sejam eles sócios ou investidores, seja harmônico é primordial que desde o início as regras para aporte de capital, gestão da sociedade, reinvestimento de capital e retirada de lucros, dentre outras, estejam claras e sejam compreendidas por todos.
Assim, evita-se desentendimentos que podem levar ao fim do empreendimento.
Ao se definir as regras para a gestão da sociedade e o papel de cada sócio/envolvido, nutre-se uma relação de confiança e transparência entre os sócios, que contribui para o desenvolvimento dos negócios sociais.
Destacamos que, desde o início, se determine que a administração deve ser exercida por pessoas, sejam elas sócios ou não, que tenham o conhecimento e experiência necessária para tanto, que possam agregar conhecimento e valor aos negócios, sob pena de se prejudicar a gestão do empreendimento.
Acordo de Sócios, contratos e estatutos sociais são importantes ferramentas na profissionalização da administração dos negócios.
Inicialmente, não se imagina que possa haver conflitos. Porém, deve haver previsão para a retirada de sócios em caso de conflitos, determinando-se mecanismos de resolução, como arbitragem ou mediação.
Ao se determinar regras, é mais fácil identificar quando as mesmas são quebradas, de forma que o procedimento de retirada de sócio é menos traumático para todos os envolvidos.
É possível, ainda, especificar-se a forma de apuração de haveres, ou seja, o valor a que o sócio retirante tem direito, evitando-se conflitos e discussões.
Lembre-se que a dissolução parcial de uma sociedade na esfera judicial é um processo longo e desgastante, para todos os envolvidos, que pode ter custos representativos com honorários advocatícios, peritos e custas judiciais.
Valorizando sua ideia e seu negócio
Ao se investir em sua ideia, outro importante aspecto a ser analisado é a possibilidade de ingresso de investidores “anjo” ou a aquisição dos negócios por terceiros, como um fundo de investimento.
Criar um “unicórnio” é o desejo da maior parte dos empreendedores.
Para tanto, é essencial que a sociedade constituída obedeça a legislação vigente e tenha adotada todas as medidas necessárias à consecução de seu objeto de forma segura e diligente, evitando-se passivos ou potenciais problemas que podem desvalorizar o valor de aquisição.
As regras para o ingresso de investidores e a venda da sociedade devem ser contempladas em acordo de sócios, para que haja transparência e todos entendam sua participação financeira na venda.
Além disso, quando há discordância entre os sócios acerca da transferência de participação societária, o acordo pode determinar parâmetros objetivos para a concretização da venda, determinando que o sócio discordante transfira seu capital social.
O desenvolvimento de trabalho preventivo busca evitar que problemas possam destruir o que se planejou e sonhou, trazendo mais estabilidade à estrutura necessária para transformar o sonho em realidade:
Investimento no futuro
Pode-se notar que é possível aliar-se o planejamento societário ao planejamento sucessório e tributário, de forma a se criar uma estrutura que garanta proteção, segurança e redução de impostos.
Leia também: https://es.azevedoneto.adv.br/mitos-e-verdades-sobre-o-planejamento-sucessorio/
Isto significa dizer que tal planejamento é um investimento no futuro e no crescimento e preservação de seu negócio, de seu legado. Vejamos:
O planejamento sucessório é a estruturação antecipada da sucessão de patriarca ou matriarca da família.
O planejamento sucessório pode ter como finalidade:
- economia tributária na sucessão patrimonial,
- preservação patrimonial, por meio de ferramentas que implementam as regras para a administração do patrimônio, após o falecimento do patriarca ou matriarca;
- harmonia das relações familiares,
- proteção patrimonial, para as famílias empresárias, garantindo o sustento familiar em meios às crises e à instabilidade político-econômica;
- a profissionalização da administração da empresa familiar; e
- evitar a demora e custos de ação de abertura de inventário, principalmente quando há hostilidade entre herdeiros.
A estruturação do planejamento sucessório depende das particularidades de cada família, de suas necessidades, dos objetivos a serem alcançados. As ferramentas utilizadas vão desde a constituição de sociedade administradora de bens, holding, ao testamento ou acordo de sócios.
Diante dos fatos acima apresentados, podemos concluir que planejar, desde o aspecto societário ao sucessório, seus negócios é um investimento no futuro!
Da proteção do patrimônio à definição das regras a serem observadas pelos sócios, investe-se na preservação de um legado, garantindo a tranquilidade do futuro!
Para entender qual a melhor estrutura de planejamento para sua proteção patrimonial, consulte advogado especializado, somente assim, você entenderá os benefícios!
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