Das Trevas ao Renascimento: Uma nova chance para seus negócios

Historicamente, do século XIV a XVII, houve o movimento cultura, econômico e político denominado de “Renascimento”, caracterizado pelas renovações filosóficas, políticas, econômicas, culturais e científicas que permitiram o início da Revolução Industrial.

Após a Idade Média, também conhecida como a Idade das Trevas, em que a religião era um obstáculo ao desenvolvimento da razão, o homem passa a ser o centro de tudo e a origem de mudanças e inovações.

O que antes era explicado pela religião, passa a ser explicado pela razão, pela ciência.

Ao falarmos de empresas e marcas, ao longo dos anos, vimos impérios que pareciam blindados contra qualquer crise desabarem. Mas, será que das cinzas pode surgir a “fênix”?

Ao longo dos anos, vimos símbolos de luxo e riqueza como o Maksoud Plaza desaparecerem em meio às crises econômicas e conflitos familiares (https://es.azevedoneto.adv.br/o-caso-maksoud-plaza-o-fim-de-um-icone-paulistano/), marcas caírem no esquecimento como “Daslu”, como consequência de problemas legais, “Mesbla” (em decorrência de crises econômicas) e “Caloi” (diante da existência de conflitos familiares), transformarem-se em cinzas.

Conflitos familiares, crises econômico-financeiras, questões legais podem destruir um legado, mas podem renascer?

Qual a importância e o valor de uma marca?

Neste artigo, vamos conversar sobre marcas que sobrevivem e como criar as condições adequadas para que seu negócio possa renascer em meio à instabilidade político-econômica e conflitos familiares e societários!

• A força de uma marca;
• Protegendo seu legado;
• Semeando novas possibilidades; e
• Investindo na proteção patrimonial.

A força de uma marca

Ao se construir um negócio sólido, constrói-se uma marca forte, a importância da simbologia trazida pela marca e seu significado para o mercado aumentam o valor de seu negócio.

Há marcas tão fortes e consolidadas no mercado, que sobrevivem ao fim do negócio com os sócios iniciais, como é o exemplo das marcas “Mesbla” e Daslu”.

A “Mesbla”, marca de lojas de departamento que nasceu em 1912 e teve seu auge nos anos 80 como um gigante no mercado de varejo, fechando suas portas nos anos 90, após 23 anos, foi ressuscitada por filhos de ex-funcionários no mercado digital, que apostam na força da marca junto ao mercado consumidor.

A marca “Daslu” que no início dos anos 2000 era sinônimo de luxo e ostentação, sendo considerada o “Templo do Luxo” ou “Meca dos Estilistas” no Brasil. Porém em 2004 seus sócios foram acusados e condenados por crime de sonegação fiscal, sendo a sócia Eliane Tranchesi condenada a 94 anos de prisão!

A marca que já não possui mais lojas, foi vendida, em leilão judicial, em 12.6.2022, pelo valor de R$ 10 milhões à empresa que se dedica ao mercado imobiliário e tem a intenção de usar a marca “Daslu” em empreendimentos imobiliários de luxo.

São 2 exemplos práticos de marcas que sobreviveram ao fim do negócio e, por si só e com algum investimento, podem ter o potencial de catapultar novos empreendimentos!

Protegendo seu legado

Porém, nem todas as empresas conseguem criar marcas que existem por si só… Nesse momento, a proteção do legado pessoal de seus sócios e de sua família, que criem condições propícias para poder se iniciar outro negócio ou investir na reestruturação do negócio existente é essencial!

E, não apenas para se permitir a revitalização do negócio, mas também para se garantir o sustento de sua família (https://es.azevedoneto.adv.br/pai-rico-filho-rico-familia-protegida/)!

Há como se proteger seu patrimônio pessoal e familiar, dos riscos do seu investimento: a proteção patrimonial (https://es.azevedoneto.adv.br/cai-nao-cai-como-assegurar-a-solidez-da-protecao-patrimonial/).

A proteção patrimonial consiste na estruturação de seu negócio e de seu patrimônio pessoal e familiar de forma a minimizar riscos a ele, aumentando as chances de sua preservação e crescimento para as gerações posteriores (https://es.azevedoneto.adv.br/cai-nao-cai-como-assegurar-a-solidez-da-protecao-patrimonial/).

Tal estruturação pode ser realizada, tendo como objetivo não apenas a proteção dos bens, mas também o planejamento sucessório, profissionalização da gestão e o planejamento tributário (https://es.azevedoneto.adv.br/mitos-e-verdades-sobre-o-planejamento-sucessorio/).

Seus bens pessoais e familiares, ao se desenvolver um negócio estão expostos a riscos, dos quais podemos evitar alguns para reduzir os riscos da instabilidade político-econômico brasileira, os quais são inevitáveis (https://es.azevedoneto.adv.br/empreendedorismo-e-o-planejamento-societario-saiba-como-e-possivel-proteger-o-seu-patrimonio-pessoal/).

A proteção patrimonial, permite estruturar o negócio de forma a reduzir os riscos ao patrimônio pessoal dos sócios/acionistas. Ao se agir preventivamente, os riscos são ainda mais reduzidos!

Não há fórmulas generalizadas aplicáveis à toda família ou toda empresa, cada família, cada negócio deve ser estudado e analisado individualmente para se determinar a estratégia adequada a ser adotada de acordo com o tipo de negócio, valor e bens que constituem o patrimônio e das particularidades de cada família.

Nem sempre a constituição de holding será o melhor caminho, há outras ferramentas que podem ser utilizadas para a proteção patrimonial, como fundos de investimento, fundos imobiliários, trusts, dentre outros.

Você deve estar se questionando, e quanto às empresas offshores, sociedades constituídas no exterior. Por vezes, são uma opção a ser analisada. Porém, tudo depende da análise de cada caso, individualmente.

Semeando novas possibilidades

Não há como assegurar o sucesso ou não de um negócio, não basta uma boa ideia, planejamento, análise do mercado, existência dos recursos necessário para o investimento dos negócios, preparação e profissionalismo dos administradores.

Todos esses são elementos necessários para se aumentar as chances de sucesso, em meio à instabilidade que caracteriza a economia brasileira e ao labirinto de nossa legislação tributária, porém não há certezas.

Ao se desenvolver uma ideia, deve-se levar em consideração:

• a necessidade do mercado;
• seu mercado consumidor ou target demográfico;
• custo, tempo e insumos necessários para sua execução e aperfeiçoamento;
• estratégia de marketing;
• custo administrativo para a implementação do negócio;
• tributação incidente sobre a atividade;
• potenciais parceiros existentes no mercado;
• forma de contratação de empregador, parceiros e prestadores de serviços;
• identificação de potenciais investidores;
• projeção de crescimento a curto e médio prazo; etc…

Há muito planejamento na execução de uma ideia, o que significa que é necessário capital, espírito empreendedor, e a contratação de consultoria financeira, contábil, técnica e jurídica adequada, conforme o caso (https://es.azevedoneto.adv.br/investindo-em-uma-ideia-como-transformar-sua-ideia-em-uma-startup-de-sucesso/).

Os fundadores e investidores, apesar de todo o planejamento, não tem segurança quanto ao retorno de seu investimento, mas há formas de aumentar as chances de sucesso!

Investindo na proteção patrimonial

A proteção patrimonial é um investimento no futuro, cujo rentabilidade significa a manutenção do legado familiar e a garantia do sustento de sua família, por meio da minimização dos riscos de seu negócio!

Considerando a possibilidade de se combinar o planejamento sucessório à rentabilidade é ainda maior!

Para entender qual a melhor estrutura de planejamento para sua proteção patrimonial, consulte advogado especializado do Azevedo Neto Advogados, somente assim, você entenderá os benefícios!